Minoritário da Petrobras pode negociar direito de subscrição
Minoritário da Petrobras pode negociar direito de subscrição
RIO DE JANEIRO - A possibilidade de que os acionistas da Petrobras negociem o direito de subscrição de ações na capitalização da empresa deverá aumentar a participação dos minoritários na operação, reduzindo a diluição desses acionistas no capital da empresa.
O diretor de Finanças e Relações com Investidores da estatal, Almir Barbassa, ressaltou que a negociação do direito de subscrição em emissões privadas é garantida pela legislação e frisou que os acordos podem ser feitos inclusive com investidores que não têm ações da companhia.
"Isso deverá aumentar a participação dos minoritários. Porque os que não querem colocar mais dinheiro na Petrobras podem ceder esse direito e um outro [investidor] entrar", disse Barbassa, que participou do 5º Fórum Ibef de Óleo e Gás, no Rio de Janeiro.
O executivo lembrou que o valor da venda desse direito dependerá de uma negociação direta entre as partes, que pode ser feita por intermédio das corretoras. "Deve-se estabelecer um mercado muito atuante nesta área entre as corretoras", disse.
A opção de venda vale também para os cotistas de fundos de ações compradas com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Neste caso, o dono da ação é o fundo que administra os recursos. "Quem tem a ação é o fundo, não é o cotista. E é o fundo que terá o direito de subscrição", explicou Barbassa.
O executivo explicou que, em caso de diluição da participação no capital da empresa, o acionista só terá como perda o menor volume recebido de dividendos. Nos últimos seis anos, os dividendos representaram 14% de todo o ganho com as ações da companhia, enquanto os outros 86% vieram da valorização dos papéis no mercado. Para Barbassa, a cessão onerosa de até 5 bilhões de barris que será feita pela União garantirá o potencial de valorização dos papéis da empresa.
Marcadores: PETROBRAS

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